Na noite da última sexta-feira (15/05), a Secretaria de Estado de Mobilidade – SEMOB reuniu ciclistas para pedir apoio no mapeamento das ciclovias do Distrito Federal. Os primeiros meses da Secretaria foram dedicados ao levantamento de informações produzidas pelos governos anteriores — dados esses que se encontravam pulverizados. “A gente sentiu que já tinha um fôlego para começar esta conversa”, explicou Cecília Martins, Coordenadora de Sustentabilidade da Subsecretaria de Políticas e Projetos de Mobilidade da SEMOB. O compromisso é de que o encontro da semana passada seja o primeiro de muitos.
Um dos objetivos do órgão é introduzir a bicicleta de forma integrada aos meios de transporte do DF. Com esta finalidade, deve oferecer infraestrutura para este modal, sensibilizar a população para a mobilidade sustentável e para o uso consciente do carro, e aprimorar o sistema de bicicletas públicas. Contudo, para cumprir o objetivo, a SEMOB necessita de um mapa das ciclovias do DF. Atualmente, os números são desencontrados, argumentou o Subsecretário, José de Ribamar Rocha de Goés. Afinal, as fontes de informação são diversas, uma vez que a ação não era unificada entre os órgãos públicos envolvidos na política cicloviária.
Os projetos executivos das ciclovias implementadas serão analisados tecnicamente por empresa a ser licitada. A SEMOB, no entanto, pediu a colaboração dos ciclistas para obter o olhar da realidade de quem utiliza a bicicleta cotidianamente. Os ciclistas conhecem as deficiências do sistema. “A maioria das ciclovias dentro de Brasília ligam nada a lugar nenhum”, apontou Fernando Felipe, morador de Taguatinga.
O mapa georreferenciado das ciclovias executadas será elaborado com a sistematização das informações captadas pelos ciclistas através de aplicativos de celular que fazem o registro das rotas utilizando o GPS. A SEMOB se comprometeu a elaborar um tutorial para os voluntários e um formulário para padronização dos dados. Os ciclistas poderão registrar as rotas e tirar fotografias, identificando as interrupções e avarias nas ciclovias.
A Coordenadora Geral da Rodas da Paz, Renata Florentino, apontou a importância de ultrapassar a ideia de um plano de manutenção da malha cicloviária. A sugestão é propor medidas de planejamento dos projetos, como previsão de iluminação e correção da sinalização das travessias, hoje inadequada. Para que esse mapeamento venha a ter maior utilidade para quem visa optar pelo uso da bicicleta, sugeriu-se que sejam incluídas rotas cicláveis seguras tradicionalmente feitas por quem pedala, assim como todas as vias do DF com limite de até 50km/h, não se limitando às ciclovias – já que estas não permitem acessar os principais pontos do DF.
O dia 23/05, em referência à Campanha Maio Amarelo, é a data oficial para o início da coleta de dados do mapeamento. Os ciclistas devem partir às 8h30 de diferentes partes do Distrito Federal. Dúvidas: cecilia.sumob@gmail.com
Heloísa, a SEMOB adiou o mapeamento e divulgou o material orientador, veja aqui: https://pedale.me/secretaria-de-mobilidade-mapeia-ciclovias-existentes/
A SEMOB (fb.com/SecretariadeMobilidade) adiou o início das atividades de mapeamento para o dia 30/05, visando garantir mais tempo para o planejamento da ação e para a elaboração do tutorial para os ciclistas.nn1
sou ciclista contumaz e gostaria de participar do evento do dia 23, mas não entendi como está programado.
“O dia 23/05, em referência à Campanha Maio Amarelo, é a data oficial para o início da coleta de dados do mapeamento. Os ciclistas devem partir às 8h30 de diferentes partes do Distrito Federal. ”
Sairão de locais específicos ou qualquer local?
Chegarão aonde?
Há hora específica de chegada?
“O mapa georreferenciado das ciclovias executadas será elaborado com a sistematização das informações captadas pelos ciclistas através de aplicativos de celular que fazem o registro das rotas utilizando o GPS. A SEMOB se comprometeu a elaborar um tutorial para os voluntários e um formulário para padronização dos dados. Os ciclistas poderão registrar as rotas e tirar fotografias, identificando as interrupções e avarias nas ciclovias.”
O dia 23 está chegando. Não vejo em local algum as orientações e o aplicativo que foram mencionados acima…
A iniciativa é muito válida, porém todos sabemos q as ciclovias do DF não atendem a necessidade do ciclista q sai das regiões administrativas para o Plano Piloto. Irá só na promessa? Enquanto não tiver medidas mais enérgicas para pressionar o governo continuará morrendo ciclistas nas rodovias. Na minha opinião a SEMOB está de braços cruzados assistindo tudo de camarote.